Cheguei a Brasilia num 30 de agosto ensolarado, na época do ano em que a seca mais castiga a cidade. O Dado foi me buscar no aeroporto e me levou direto a um viveiro, antes mesmo de ir para casa. Acho que depois de viver um mês no ¨deserto¨, ele resolveu abrir as portas da casa pelo ¨oásis¨. Deixamos as malas da Helena, nossa fiel escudeira, e passeamos pelo viveiro procurando uma palmeira para a sala absolutamente vazia. Saímos de lá com uma linda planta, que tem 8 folhas em forma de leque, e uma orquídea espectacular. A casa é linda, mas por enquanto parece mais um complemente do deserto para o qual nos mudamos: colchao no chao para dormir, mesinha de armar e cadeirinha para estudar. E ponto final. A mudança ainda deve demorar algumas semanas, logo, preciso me adaptar ao que chamo de desmaterializaçäo. Como eu gosto de um desafio, isso nao vai ser grave.
domingo, 17 de junho de 2007
4) PAT CANDANGA
Cheguei a Brasilia num 30 de agosto ensolarado, na época do ano em que a seca mais castiga a cidade. O Dado foi me buscar no aeroporto e me levou direto a um viveiro, antes mesmo de ir para casa. Acho que depois de viver um mês no ¨deserto¨, ele resolveu abrir as portas da casa pelo ¨oásis¨. Deixamos as malas da Helena, nossa fiel escudeira, e passeamos pelo viveiro procurando uma palmeira para a sala absolutamente vazia. Saímos de lá com uma linda planta, que tem 8 folhas em forma de leque, e uma orquídea espectacular. A casa é linda, mas por enquanto parece mais um complemente do deserto para o qual nos mudamos: colchao no chao para dormir, mesinha de armar e cadeirinha para estudar. E ponto final. A mudança ainda deve demorar algumas semanas, logo, preciso me adaptar ao que chamo de desmaterializaçäo. Como eu gosto de um desafio, isso nao vai ser grave.
5) CÉU E MAR

Há quem diga que Brasília tem seu mar: o céu. Realmente é lindo. Estou há 3 dias na cidade, e em todos vi um deslumbrante azul celeste cobrir a cidade. O pôr do sol é rosa-alaranjado e anuncia a chegada de uma noite de lua cintilante.O anoitecer no Planalto Cetral é como um presente. Nao só pela beleza, mas porque o sol é quentíssimo e a claridade, fortíssima. Viver aqui sem bons óculos escuros deve ser complicado. Dado diz que só com óculos nao dá, que tem que colocar também boné. Como operei miopia há menos de 1 mês, pode ser que eu esteja com os olhos muito sensìveis ainda, e por isso a fotofobia inicial e o prazer que sinto num lugar escuro. Se nao for isso, vai ser ótimo para usar meu stock de chapéu e comprar óculos novos a cada visita a Buenos Aires, na Infinit. Essa história me fez lembrar da minha amiga Natércia, mulher de diplomata, que tem pânico de sol. Como será que ela faz em Brasília?
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