quarta-feira, 29 de abril de 2009

"Cada um tem a visita que merece"

A pérola foi do Dado, depois de ver a foto do mico que visitou a Dani no apartamento do Jardim Botânico ...



Minutos antes tínhamos visto o crocodilo de 3,3 metros que apareceu na porta de uma casa na Flórida.



Aqui em casa o mais ilustre visitante até agora foi o gambá (modelo saruê) que morreu preso na lã de vidro do fogão. Obs: o bicho era ainda mais feio que o primo que achei na internet!



Os ecologistas que me perdoem, mas às vezes eu odeio a natureza!

Bom gosto em Brasília

terça-feira, 28 de abril de 2009

Recuerdo do dia

"Havia alguma coisa errada com o rei!"



"E pra você, eu deixo apenas
o meu olhar 43
aquele assim, meio de lado,
já saindo
indo embora
louco por você."

Bolha

Tive uma alergia durante a noite. Acordei, com a pele transformada em plástico bolha.



Por sorte era sonho...

Mas lembrei de um brinquedinho divertido: o plástico bolha virtual. Quem resiste a um apertãozinho?

http://fun.from.hell.pl/2003-11-24/bubblewrap.swf

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Recuerdo do dia



Me lembro de um verão em que vi dezenas de vezes "A Noviça Rebelde" no cinema, em Petrópolis. Foi um verão chuvoso e o melhor programa na falta de programa era ver o filme. Bons tempos...

Todo mundo fala do clima seco de Brasília ...

... que diabos fazem caramujos presos no blindex da minha sala???

domingo, 26 de abril de 2009

Parece criança

... brinca sozinha e se diverte com ela mesma...
(com uma ajudinha do photo booth!)









Brincando de esconde-esconde com o Mac









sexta-feira, 24 de abril de 2009

Recuerdo do dia

Vou tentar escutar um vinil por dia agora na minha nova fase "tchau cd". Falando com a Quetinha, ela me disse que se fosse ela o primeiro disco a ser escutado seria "Dancing Days". Lá fui eu enfrentar o cheiro de mofo e buscar o LP, que deve estar até mais fino do que os outros de tanto que escutávamos isso.



Para os que não são brasileiros, Dancing Days foi uma boate de sucesso no Rio nos naos 70 e nome de uma novela da Globo de estrondoso sucesso. A música tema da novela levou o grupo As Frenéticas, ao estrelado. Quem morou no Rio nesta época com certeza se lembra da Sandra, Lidoka, Edir, Dudu, Leiloca e Regina. O LP abaixo foi gravado em 77 e ganhou disco de ouro.



Ouvindo o disco reencontrei pérolas como "e se os olhos da Elizabeth Arden, o que a Helena Rubinstein com isso?"

Para quem ficou nostálgico, tem clipzinho da abertura da novela no youtube: muito bom!

http://www.youtube.com/watch?v=6LdanJa425M&feature=PlayList&p=4B82D47F01F04A07&playnext=1&playnext_from=PL&index=15

Quem quer dar um pulinho na Torre Eiffel?

Clique neste link e delicie-se.

http://photojpl.com/tour/08toureiffel/08toureiffel.html

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Toda prosa

Voltei do Rio toda animada com meus novos gadgets! A Adri me deu um celular lindo de presente na Páscoa. Claro que ninguém merece sair com uma amiga que fale num aparelho jurássico como o meu. Imagina a cena: vem aquela dupla toda fashion, duas cariocas andando pela Dias Ferreira, rindo, conversando, quando de repente, em frente ao Sushi Leblon lotado, toca uma musiquinha ridícula dentro da bolsa de uma delas, que "saca" um "nokia mil novecentos e antigamente modelo 10 real". Só falta aquele trejeito de-um-lado-para-o-outro-abaixa-levanta-cabeça em busca de sinal. Coisas do passado. Agora meu motorola novinho toca "quiet nights of quiet stars" e eu atendo toda prosa. Amiga show essa, hein??



O outro brinquedo não é nada moderno, mas estava sendo aguardado há muito tempo. Quetinha me presenteou com um toca-discos que estava abandonado no sítio para eu poder, finalmente, ouvir meus vinis. Manda para o conserto, coloca agulha nova, faxina, instala. Escolhi o disco dos "Saltimbancos" para estrear o presente. Cantei loucamente pela sala relembrando os tempos de infância. Valeu, amigas!

" Nós gatos já nascemos pobres, ..."

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Efeito dominó

Hoje foi a minha vez. Entrei para o time das milhões de pessoas que viraram fã da Susan Boyle. Recebi o link pela Dani e, claro, fiquei arrepiada até a raiz dos cabelos.

Veja o clip antes de ler o resto:

http://www.youtube.com/watch?v=j15caPf1FRk

Susan Boyle mudou sua vida depois da performance no programa da Tv inglesa "Britain"s got talent". A escocesa de 47 anos que nunca ter sido beijada!, ficou famosa pela interpretação da música "i dreamed a dream", que poucos intérpretes se animam a cantar. Boyle impactou os jurados do programa, uma espécie de Show de calouros do Silvio.

De lá pra cá, Susan vem sendo entrevistada nos programas mais importantes da TV, como Good Morning America e Larrry King. Navegando pela internet, encontrei o www.susanboylefanclub.com e tirei uma dúvida que ficou na minha cabeça depois de ver o vídeo. A legenda dizia que ela queria ser a Ellen Page, o que me pareceu estranho: "Mas a menina de Juno?"



Descobri no site que Susan citou Elaine Paige, uma cantora inglesa que trabalha em musicais.

Ai, que bom. Agora que não posso mais torcer para a Pri ganhar o BBB apareceu a Susan na minha vida. Será que ela ganha os 100 mil pounds de prêmio do Britain's got Talent?

terça-feira, 21 de abril de 2009

Disco arranhado



Será que os autores da novela podem dar um jeito? A repetição dos clichês é de deixar qualquer um louco. Parece disco arranhado. Não vai nem para frente, nem para trás. Algumas cenas que me desesperam e me dão vontade de enforcar um.

1) aquelas pobres pequenas atrizes mirins que dançam desenfreadamente aos olhos de Laura Cardoso na casa dos Ananda. Ninguém merece ter duas crianças que dançam sem parar na sua sala. Quem sabe se não levam as duas para a clínica de beleza da Chiara para que elas dêem aulas de dança indiana - de preferência de portas fechadas!

2) A Norminha fazendo cachinhos enquanto rebola pela rua rodando as chaves, ao som de "você não vale nada mas eu gosto de você". Qualquer dia o Dr. Castanho passa pela Lapa e interna a mulher com síndrome de Tourette para curá-la dos tiques nervosos.

3) será que a Maya pode parar de chorar? A graça da Juliana Paes é justamente a alegria e na novela ela só faz chorar. Ninguém aguenta mais aquilo. Só dá para assistir as cenas dela pelo Raj, que diga-se de passagem "are baba"

Exemplo

Hoje fiquei pensando que as capitais deveriam ser cidades-modelo. Nada mais coerente do que a cidade sede do governo ser um exemplo para o resto de um pais.

Acho que vem deste pensamento minha principal implicância com a cidade.



Como disse Arnaldo Antunes:

"Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?
não vou me adaptar ..."

sábado, 18 de abril de 2009

Romeu e Julieta II

Que boa uma história tem que ser para seguir viva desde o século XVI até os dias de hoje. Assim é "Romeu e Julieta", de Shakespeare. A história do amor proibido entre dois jovens de famílias rivais é até hoje uma das mais conhecidas no mundo.

Só para refrescar a memória:

A história se passa em Verona, na Itália. Romeu e Julieta são dois jovens impedidos de viver seu amor pela rivadade de suas famílias. Forçada a se casar com outro homem, Julieta pede ajuda ao Frei Lawrence que engendra um plano mirabolante para reunir os amados. No dia do casamento de Julieta com Paris, Julieta bebe uma poção dada pelo frei para parecer morta. O problema é que Romeu não consegue ser avisado da farsa e, desesperado, vai até o jazigo. Lá ele encontra o noivo de Julieta, o mata e depois se suicida tomando veneno. Julieta acorda e ao ver Romeu morto se mata com o punhal dele. As famílias
Montecchio e Capuleto fazem as pazes depois do suicídio dos filhos.

Romeu e Julieta

Hoje lendo o blog da Cris, o delicioso cariocakids, tive o prazer de escutar uma linda versão de Romeo & Juliet, do The Killers. Músicas como esta não devem ser esquecidas nunca, então aí vai o link para vocês ouviram também e se emocionarem como nós duas.

www.youtube.com/watch?v=McnTmRqNzBs.

"When you gonna realize it was just that the time was wrong, Juliet?"

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Are baba



Para algo serve ver Caminho das Indias!

ARE BABA - “poxa!” /”ô Deus” /”não” /”não brinca”/ “ah, não”

BAGUAN KELIÊ - por Deus! ô meu Deus!

DJAN - querido, amado

TCHALÔ - vamos!

DJAN. DJAN - vá, vá, vamos

ATCHÁ - expressao de satisfação

ATCHATCHATCHA - expressão de muita satisfação

FIRANGHI - estrangeira

KOIBHAT NAHI - De nada

TIK RÉ - Sim, Tudo bem

NARRIN - Não

SHUKRIÁ - Muito obrigado

ATCHA - Que ótimo

OM SHANTI - Desejo-te paz

Prazeres do Rio

"Quando a gente fica nostálgico é que está ficando velho!". Foi o que me disse um funcionário do aeroporto outro dia, ao passar o toca-discos que ganhei de presente pelo raio-x. "Macacos me mordam! (ops!) Até o policial federal está me achando velha, francamente!" Também aos 39 sem botox, sem silicone e sem pintar o cabelo ...

Mas o assunto do dia não é esse. Tudo isso para dizer que voltei a ser fã do Sushi Leblon, o primeiro restaurante japonês do Rio, na Dias Ferreira. Há muito tempo não ia lá, até que no últimos dias no Rio fui 2 vezes seguidas! Achei delicioso, com um preço justo e ótima frequência. A Adri me recomendou dois pratos e um deles virou meu preferido:

Uramaki filadelfia - o salmão misturado ao cream cheese vem enrolado numa fina fatia de pepino, sem arroz. Maravilhoso!



Outro destino gastronômico imperdível é o Talho Capixaba, agora ampliado e com mesinhas na parte de dentro. Peço sempre o sanduiche de pão francês especial sem miolo com queijo de cabra, rúcula e salaminho.



Ai, saudades do Rio...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Não devíamos nos acostumar ...

Na terça-feira, quase foi impossibilidada de sair do Rio. Um tiroteiro fechou a Linha Vermelha bem na hora em que eu estava a caminho do aeroporto, às 2h30 da tarde. Mais uma vez, vivi o desesperador momento de carros dando marcha ré, motoristas fazendo manobras por cima de canteiros, ao som de sirenes e carros de polícia rasgando o trânsito com metralhadoras apontando para o céu. Por sorte, estava poucos carros antes de uma saída e deu tempo de escapar. Perdida, fui perguntando de um a outro e descobri um caminho alternativo para o GIG. Cheguei a tempo do vôo, com o coração aos pulos. Naquela noite, busquei saber o que tinha acontecido na internet e me dei conta de que o episódio nem sequer havia ganho manchete. Afinal, não era nada novo acontecendo. A cena se repete dia após dia no Rio. Rio-Bagdá. Rio-Cabul. Rio - cidade maravilhosa manchada de sangue.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Acupuntura canina

Quando a gente pensa que já viu tudo na vida, não viu nada. Outro dia entro na casa de uns amigos e vejo que o cão da casa está absolutamente zen, nada a ver com a costumeira agitação.

- Mas o que aconteceu, ela está tão calma?
- É que agora ela faz acupuntura.



Quem quiser testar, aí vai o site:

www.mouren.com.br

Quem reclama leva



Ela queria foto no blog ... ganhou!

Twitter

Mudei de walkman para ipod touch, de PC para Mac, de hotmail para gmail, de orkut para facebook, , tenho meu blog, website e agora estou também no twitter.



Será que agora chega? Caso a resposta seja negativa, por favor, não me diga. Estou exausta!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Criatividade na Páscoa



Primeiro plano para a Páscoa: pintar ovos com meus sobrinhos.

Aqui vai a receita para quem quiser se aventurar em casa:

Os ovos de galinha para serem pintados precisam ser esvaziados com muito cuidado. Como? Fazendo um furo num dos "polos" do ovo com um prego e com uma seringa injetar ar para expulsar a clara e a gema. Depois de vazio, é preciso limpar o interior do ovo com água e detergente com a mesma seringa(algumas pessoas recomendam a limpeza também com vinagre). Uma vez limpo, é necessário deixar o ovo secando para depois se divertir com tinta acrílica ou cola e papel.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Aurora da minha vida

"Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!"

Tirei do baú a frase de Casimiro de Abreu ao lembrar dos ovos de Páscoa coloridos escondidos no jardim da casa de Petrópolis. Era uma farra procurar aqueles ovinhos no meio das plantas enquanto os adultos gritavam dicas de "está quente" "está frio".
Era melhor aquilo que o gosto dos ovos do chocolate: ovos de galinha pintados de anilina.

A Páscoa era feriado de casa cheia. Todos os 8 quartos ocupados, sendo os das crianças divididos por 4 ou 5. Os "extras" dormiam em caminhas de armar de metal e vira e mexe um virava sanduíche ao sentar no meio da armação. Eram 4 dias de muita diversão.

O dia começava com todos subindo para a piscina, no alto do morro. A escadaria que levava ao platô de cima deixava os mais velhos arfantes e serviam de palco de muitas brincadeiras para os pequenos. Ainda consigo ouvir o som dos mergulhos do trampolim de louça com boca de leão, sentir a textura das bóias que ainda eram de câmara de pneu, o gosto do cloro nas batalhas navais e brigas de galo, o prazer da soneca no balanço para descansar do sol.

Quando o sino tocava, era hora de descer escadas abaixo para almoçar. "Blem, Blem, Blem" e ai de quem dizesse que não queria descer.

A hora do almoço era sagrada. A mesa enorme de madeira muitas vezes não dava conta de tanta gente e eram armadas mesinhas anexas para as crianças. Cada um tinha sua argola de guardanapo com o nome escrito: crianças de plástico, adultos de prata. Cada um tinha também sua cota de uma garrafinha de coca-cola ou guaraná caçula. Para as crianças, a tampinha de metal só era aberta "depois de comer tudo". Minha tia-avó, na cabeceira da enorme mesa, ameaçava usar uma bengala como chicote se o prato não terminasse vazio. " A varinha vai cantar", era o mantra da pequena senhora de cabelos brancos que tanto nos aterrorizava. Enquanto os adultos se deliciavam com bacalhau e haddock da Páscoa, as crianças eram permitidas a comer carne. Ufa! A longa duração do almoço fazia com que inventássemos distrações como brincar de "escravos de jó", passando os pratos e copos de um para o outro no fim da sobremesa. Ficávamos indóceis para voltar ao jardim, mas quando ameaçavamos levantar lá vinha a pergunta: "o café já cafezou?" Era mais uma vez a senhora da cabeceira ameaçando com o toc-toc de sua varinha contra a mesa.

A tarde era um novo período de liberdade. Muitas brincadeiras no jardim, com visitas dos amigos da rua, bicicleta, skate, elástico, bambolê ... até a hora do picolé. O sorveteiro passava invariavelmente no fim da tarde, tocando a corneta para avisar sua presença. Era uma correria para o portão e lá vinha a outra tia-avó, bem menos brava do que a da varinha, com uma bolsa de metal maleável cheia de moedas para pagar os sorvetes da criançada. De moeda a moeda, devemos ter gastado uma fortuna em tantos anos de picolés.

A noite era a hora mais assustadora. Os adultos ficavam até a madrugada na sala de estar jogando biriba, assistindo tv, ouvindo música, contando história atrás de história. E nós tinhamos que subir sozinhos para dormir. Volta e meia um não conseguia superar o medo do segundo andar e implorava para dormir no canto de um sofá. Sorte de quem conseguia. Nessas horas, "um pouquinho de febre" ou "muita dor de garganta" podiam ser de grande ajuda. O pavor começava na base da escadaria de tapete vermelho, onde ficava de um lado abajur de pé com figuras em bronze e lâmpadas negras escondidas por franjas cor de sangue e de outro a temida biblioteca. Passar por aquele "estreito" sem ser atacado por um fantasma era sobreviver a mais uma noite. Depois, cada degrau que rangia pontuava um passo mais distante daquela sala onde reinava a segurança dos adultos.

NOo andar de cima, o jeito era tentar dormir o mais rápido possível naqueles lençóis gelados com um finzinho de cheiro de naftalina. Dormir e sonhar com um novo dia de Páscoa feliz.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

E agora?

- Você vai embora, assim, como se nada tivesse acontecido?
- Vou. Acabou. E você sempre soube que nosso relacionamento ia terminar assim.
- Eu sei, estava preparada, sabia até que terminaria hoje! Mas na hora H as coisas são diferentes...
- Não é diferente. Na verdade é sempre igual. Amanhã você vai falar desse assunto com todo mundo, depois de amanhã só com alguns até que meu nome some das suas conversas e eu caio no esquecimento.
- Eu sei que eu vou esquecer! Mas e até lá? Com quem eu vou dançar aos sábados, conversar no sofá aos domingos, jogar às quintas?
- Logo, logo aparece outro capaz de te entreter.
- Logo logo quer dizer depois do Carnaval.
- Mas já estamos na Páscoa!
- Mas eu me acostumei com você! Me apeguei a você! Me entreguei a você!
- Calma ...
- Quantas coisas eu deixei de fazer por você! Eu mudei meus horários por você! Riram de mim por você! Me escondi de mim mesma no escuro do quarto para estar com você!
- Não tem jeito, não adiantar chorar o leite derramado. Olha uma boa idéia: que tal começar ler o livro novo do Chico?
- É chato.
- Mas você nem leu!
- Ler dá trabalho. Eu quero você.
- Olha, na verdade eu nem estou mais aqui. Você está falando sozinha.

(silêncio)

Ela sai de frente do espelho, abre o armário das ferramentas, tira uma fita métrica e começa a medir a coxa. Os olhos enchem de lágrima. Vai até o escritório e escreve na agenda:

E agora, Bial?

ps: para BM e AM, companheiras de BBB

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Anita Malfatti



Anita Malfatti é um dos grandes nomes da pintura brasileira. Nascida em São Paulo, em 1889, ano da proclamação da República, Anita foi precursora de um dos maiores momentos da cultura brasileira: a Semana de Arte Moderna de 1922. Cinco anos anos da Semana de Arte Moderna, uma exposição com influência cubista, expressionista e futurista da pintora escandalizou a sociedade paulista. Monteiro Lobato chegou a comparar o trabalho da artista "aos desenhos dos internos dos manicômios". O comentário foi um duro golpe. Telas vendidas na mostra chegaram a ser devolvidas e destruídas depois da crítica feroz de Monteiro Lobato. O escritor Oswald de Andrade, autor do manifesto antropofágico, foi o primeiro a sair em defesa da artista. Juntos, os dois mais Mario de Andrade, Tarsila do Amaral e M. del Picchia formaram o grupo dos 5, que tomou a frente do movimento modernista, rompendo com as tradições do passado para criar uma nova "cultura".



Em São Paulo, aproveitei para ver uma exposição de Anita Malfatti no Museu de Arte Sacra, perto da Pinacoteca. O objetivo da mostra era apresentar o lado religioso da artista plástica, o que para falar a verdade não me impressionou. Para mim, os quadros mais lindos são três obras ue representam as festas de São João. Lindas!



Na exposição, descobri uma curiosidade sobre a artista: Anita Malfatti nasceu destra, mas diante de um problema congênito na mão direita, teve de aprender a usar a mão esquerda e com ela, pintar.