domingo, 30 de setembro de 2007

45) HENRIQUETA BEPANTOL

O "Los Candangos" virou motivo de ciúme! Só faltava essa... Minha amiga Henriqueta reclamou que esteve em Brasília comigo e nem mereceu um "post"! "Fiquei indignada!", me disse ontem. Tudo bem, Quetinha, aqui estou, no Rio, uma semana depois, dedicando os últimos minutos do fim de semana carioca a falar da ilustre visita na qual você salvou minhas narinas, detonadas pela seca. O milagroso creme Bepantol fez parar de sangrar meu nariz com apenas 1 dia de aplicação - e olha que estava sofrendo há 3 semanas! Agora sou eu quem recomendo a pomada para todos, como se fosse o exilir da longa vida. Nada como dicas de amigo nas horas difícis da vida.



ps: a foto da visitante ficou no computador em Brasília... na falta D... vai a da farmácia mesmo.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

44) CIDADE DAS FEIRAS




Brasília é a cidade das feiras. É o programa número um dos candangos. Desde que cheguei, há menos de um mês, já fui a diversas: feira de antiguidades, de artesanato, de produtos orgânicos, de orquídeas, feira dos estados,... fora a feira do Paraguai, que é um capítulo a parte. Hoje fui ao Gilberto Salomao - isso mesmo, assim se chama o shopping do Lago Sul! - e dei de cara com a Feira de Artesanato Mundial. Dezenas de barraquinhas espalhadas pelo centro comercial vendem de tudo: de rendas cearenses a narguilés do Marrocos, passando por tapetes de vaca do Rio Grande do Sul e doces de ovos portugueses ( será que os pastéis vieram de Belém até o Planalto Central???)Garimpando, garimpando, dá para encontrar coisas interessantes nessas feiras: o Dado comprou uma mesa de centro dinamarquesa e dois vidros de perfume marroquinos. Eu consegui dois bules de prata Fracalanza bem velhinhos para servirem de porta-pincéis lindos! No fim de semana, vi num outdoor que vai ter feira da Lua - o que é isso nao sei, mas com certeza, como novos candangos, estaremos lá!

terça-feira, 25 de setembro de 2007

43) GUERRA ÀS FORMIGAS



Voltar a morar no Brasil é readaptar-se a problemas domésticos como ... a invasao de formigas. Eu me lembro que quando a gente morava na Gávea, há 8 anos, era um inferno. Pois é, o inferno agora é Brasília. Sao daquelas pequenas, mas que comem o que estiver na frente, seja doce ou salgado. Saem das frestas dos azulejos, do rodapé, de onde quer que seja. Disseram para eu colocar cimento branco nas frestas, sabao liquido com seringa nos buracos, cravo no caminho delas. Mas as desgraçadas resistem!! Será que você tem alguma dica para me dar? Help!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

42) BODAS DA PAT E DO DADO!

No dia 24 de setembro de 1999, Dado e eu estávamos casando, depois de 10 anos de namoro. Quem foi ao casamento sabe que lindo dia foi aquele: A Igreja Nossa Senhora do Bonsucesso toda decorada só com rosas brancas, o Coral de Petrópolis cantando ¨Happy Day¨, nossos amigos juntos dançando até de madrugada. Hoje estamos em Brasília comemorando os 8 anos de casados: quem diria que estaríamos aqui, depois de morar 7 anos em Buenos Aires. Eu, de jornalista virei artista plástica, o Dado de advogado virou estudante de diplomacia! E nós 2 seguimos juntos e aqui estamos comemorando mais uma vez! Detalhe para meu lindo presente:



Vale uma música da Calcanhoto (clique sobre o nome da cantora na coluna ao lado)

41) ¨TRÁFICO¨ AÉREO



Amanha a Câmara dos Deputados volta a votar a prorrogaçao do CPMF até 2011. Mesmo sem TV em casa, e se estivesse sem computador e jornal saberia disso: nunca ouvi TANTOS avioes chegando a Brasília numa segunda-feira. Nossa casa fica perto do aeroporto e hoje só estou aguentando ficar aqui de Ipod ligado. Pelo barulho no céu, os 513 deputados vao estar na casa para votar os destaques e emendas do substitutivo aprovado na última quarta-feira. Para amanha, foram marcadas 2 sessoes extraordinarias, ao meio-dia e às cinco da tarde. já que o Distrito Federal só tem 8 deputados, 505 estao a caminho. Brasília vai bombar!

domingo, 23 de setembro de 2007

40) ROUPA IDEAL

Imagina que delícia um vestido de água quando a umidade relativa do ar chega a 11%?

39) CRIANDO UM OÁSIS



Hoje foi dia de jardinagem aqui em casa: o Domingos (jardineiro) veio para cá cedo com um ajudante juntar as ¨compras¨ de durante a semana: as plantas do viveiro perto do Vale do Amanhecer com os vasos do Paranoá. Nao deu para fazer tudo porque faltou material, mas já dá para imaginar como vai ficar. Do lado de fora plantamos palmeiras phenix, ravenala, cicas, ...



Para dentro escolhemos Raphia ...



... nolina, yuca ...



Está ficando lindo nosso oásis!

38) DASLU NO PLANALTO



Brasília tem a sua Daslu: a Magrella, no QI 05 do Lago Sul. É uma multimarcas que vende Tufi Duek, Les Lis Blanc, Max Mara, Diesel, Ralph Lauren, H Stern e por aí vai. O espaço é lindo seja pela decoraçao ou pelos produtos. No lugar funciona também um bistrô e uma champanheria. A mulher por trás disso é a empresária Cleuza Ferreira, já há 35 anos no mercado. Me disseram que ela começou como sacoleira e que depois abriu uma lojinha no Conjunto Nacional, o primeiro shopping da cidade. Hoje é ponto de encontro das socialites do Cerrado. O único ponto negativo sao os preços exorbitantes: um jeans ou um vestidinho sai por volta de R$ 1.000,00.

sábado, 22 de setembro de 2007

37) PECADO NA CATEDRAL


Hoje visitei a Catedral de Brasília pela primeira vez. E fiquei triste com o abandono em que se encontra. Qualquer dia as missas vao ser rezadas a céu aberto, já que a quantidade de vitrais quebrados é impressionante.


Sao 2,2 mil metros quadrados de vidro colorido, assinado pela artista plástica Marianne Peretti. O trabalho foi inaugurado em 89. Isso mesmo. Até então, o monumento de Oscar Niemeyer inaugurado na década de 70 era coberto por vitrais incolores. Dizem até que parte dos vidros já desabou durante uma missa.

A Catedral de Brasília passou por duas reformas, a última em 2ooo. Merece outra urgentemente.



Se nao fizerem nada, o descaso pode terminar no desaparecimento dos anjos pendentes de Alfredo Ceschiatti, dos painés de Di Cavalvanti e Athos Bulcao e da réplica da Pietá de Michelangelo, produzida no Museu do Vaticano. Um pecado ...

36) PROCURA-SE CIDADE PARA MORAR

Estava lendo hoje o blog do Ricardo Noblat (acessado via oglobo.com) e me deparei com um texto postado em 22.09 que me preocupou, intitulado ¨A Baixada Fluminense de Brasília¨. Diz que Brasília, com somente 47 anos, reproduz o cinturao de pobreza e violencia do Rio, antiga capital do país ( entre 1763 e 1960). Fez isso 4 vezes mais rápido do que o Rio! O texto que aponta Brasília como uma das cidades mais violentas do Brasil é do jornalista Ruy Fabiano. Ai, meu Deus, alguém procura um lugar para eu morar?

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

35) COMENDO O ITAMARATY



Se depender da gula, o Itamaraty está no papo...

34) NÓS NO PLENÁRIO - FRANCAMENTE...

Quem podia imaginar? Sentadinhos nas cadeiras dos deputados... Pat, Dado e o Ronaldo, meu irmao.



Com aqueles botoes para votaçao bem em frente, loucos para mudar tudo de errado ...

33) TAPETE-ARTE

Olhem o que os faxineiros do Senado fizeram passando o aspirador no tapete? Show, né?



32) SALAO VERDE

O Salao Verde do Congresso Nacional, chamado assim pelo tapete, é o maior ti-ti-ti. É la em que os jornalistas abordam os congressitas e os holofotes da tv esquentam ainda mais o clima.



Muitos jornalistas literalmente dormem lá, esperando notícia.





Fora sala de imprensa, o Salao funciona também como galeria de arte, com destaque para o painel de azulejos de Athos Bulcao. Curiosidade: ele deixou que os operários colocassem cada um de forma aleatória. A liberdade é mesmo o máximo!

31) O SALAO NEGRO



No salao negro, ou a recepçao do Congresso, é o lugar destinado a mostras e recepcoes. Está em cartaz uma exposiçao de fotos sobre os quilombos, mas o que mais chama atençao é sem dúvida o texto do presidente Juscelino Kubitschek na parede do salao sobre a inauguracao do Congresso.

"ESTE ATO REPRESENTA O PASSO MAIS VIRIL,
MAIS ENÉRGICO, QUE A NAÇÃO DÁ, APÓS A
SUA INDEPENDENCIA POLÍTICA, PARA A SUA
PLENA AFIRMAÇÃO COMO POVO QUE TOMOU
A SEUS OMBROS UMA DAS MAIS
EXTRAORDINARIAS TAREFAS QUE A HISTÓRIA
CONTEMPORÂNIA VIU ATRIBUIR-SE A UMA
COLETIVIDADE."

30) PAT E DADO NO CONGRESSO



Mal chegamos a Brasília e já fomos parar dentro do Congresso Nacional. Nossa... Fomos assistir à sessao solene em homenagem ao SECOVI/RIO, orgao representante legal dos condomínios, administradoras e imobiliárias do estado do Rio. Primeiro fizemos uma visita guiada pelo Senado e pela Câmara dos Deputados, a começar pelo salao negro - que é a recepçao das duas casas, depois o salao verde - onde ficam reunidos os jornalistas a espera de entrevistados, depois o túnel do tempo - onde uma exposicao permanente conta a história do Cengresso, os gabinetes e finalmente os plenários (a cúpula menor virada para baixo é o Senado e a maior, virada para cima, a Câmara. Nao visitamos os dois prédios altos (28 andares) onde funciona a parte administrativa, nem os anexos em volta da construçao do Niemeyer. O tour dura cerca de uma hora e merece alguns destaques. A seguir cenas dos próximos capítulos.


quinta-feira, 20 de setembro de 2007

29) AVESTRUZ COM JACARÉ





Sim, comi carne de avestruz e de jacaré! A experiência foi no charmosíssimo restaurante Patú Anú, no Lago Norte. Fomos convidados a um jantar para comemorar os 65 do SECOVI/RIO, às vésperas de uma sessao solene na Câmara dos Deputados para homenagear o sindicato. O restaurante mistura elementos brasileiros e estrangeiros com bom gosto e oferece um cardápio onde os elementos mais triviais de nossa culinária surgem à mesa como haute cuisine. Durante o coquetel, foram servidos pedacinhos de carne de jacaré (branca como frango) e de avestruz (vermelha como carne de vaca) com queijo coalho. Deliciosos! Isso com um gelado espumante rosé. O jantar começou com um inesquecível couvert de pao de tapioca e paté de fois gras com geléia de maça. De prato, escolhi um filé mignon ao molho de cogumelos Shitake e Shimeji e risoto de aspargos frescos. Dado optou por um camarao ao alho e óleo com molho de três queijos: camenbert, brie e catupiry com risoto de abacaxi e pimenta calabresa. Além do ambiente superagradável e da comida divina, a companhia era ótima: a começar pelo anfitriao Pedro Wahmann, por meu irmao Ronaldo e pelo Dado, claro. Ponto para os cariocas em Brasília!

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

28) DEMOCRACIA DAS HAVAIANAS

Depois da aventura para comprar as plantas, hoje foi dia de comprar os vasos. Tentamos solucionar o tema aqui em Brasília mesmo, mas os preços sao realmente proibitivos. Decidimos entao ir a Paranoá, um ¨assentamento¨ aqui perto, a poucos quilômetros da represa, e comprar numa fábrica de cimento que nos recomendaram. Em mais um dia de extremo calor, lá fomos nós munidos de garrafinha de água e muito boa vontade.



É um lugar a beira da estrada, no meio da poeira: de um lado a casa/loja, com direito a rede e espanadores verde e amarelo, e do outro a fábrica. Os modelos nao eram exatamente¨Casa Vogue¨, mas conseguimos algo discreto e a um preço inacreditável: pagamos por 8 vasos o mesmo preço de 1 aqui perto de casa!



O mais incrível de tudo foi ver o Dado e o ¨cimenteiro¨ com os pés iguais : ¨é a democracia das havaianas¨, disse o Dado todo feliz.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

27) O AFEGANISTAO É AQUI





Hoje foi o primeiro dia em que o clima seco realmente me afetou. Fomos com o jardineiro comprar plantas para a casa nos arredores de Brasília, a 40 km daqui de casa, numa zona rural chamada Rajadinha. O sol estava implacável e a umidade realtiva do ar bastante baixa. Ontem na academia chegaram a recomendar cuidado, já que a situaçao estava próximo a calamidade pública. Durante o caminho, vimos os efeitos da seca no solo rachado, no gado magro, nas pessoas escondendo-se sob as poucas árvores do cerrado a espera do ônibus, na vegetaçao queimada, cinza. A paisagem árida me fez lembrar o livro que acabava de ler sobre o Afeganistão. Parecia que estávamos lá, onde a prórpia vida se esforça para sobreviver. Mas logo chegou o oásis no meio do deserto: o viveiro que estávamos buscando. Fomos atendidas pela dona do local com suas duas filhas, de olhos claros, simpáticas, solícitas. Passeamos entre as plantas escolhendo nosso futuro jardim. Enquanto estávamos na sombra era um prazer, mas bastava sair ao sol para começar a sofrer. Fiquei pensando como era possível uma planta sobreviver nessa secura e com esse calor. Apressei o Dado para decidir o que comprar e ir embora para tomar um banho, tirar aquela terra vermelha de cima da gente e refrescar. Chegando em casa, bebi dois litros de água, comi e basicamente desmaiei. Sonhei com minhas plantas no meu confortável colchao sobre o chao e mais uma vez agradeci que Brasília, apesar da semelhança de hoje, nao é Cabul.

26) TRISTE, TRISTE

¨Sinto muito, - disse Laila, impressionada por ver que a história de cada afegao é marcada por mortes, perdas e dor. E mesmo assim, percebe que as pessoas dao um jeito de sobreviver, de seguir em frente¨ ( pag. 348, 1 edicao Nova Fronteira)



Acabei de ler ¨A cidade do sol¨, de Khaled Hosseini, autor de ¨O caçador de pipas¨. Nossa, que tristeza... O livro é a versao feminina de ¨O caçador de pipas¨ e foi escrito a partir de depoimentos de mulheres tomados pelo autor ( naturalizado americano) durante uma viagem ao Afeganistao em 2003. É a história de duas mulheres que têm seus destinos cruzados quando se casam com o mesmo homem, um violento sapateiro. O ponto negativo é que a história do Afeganistao já nao tem a originalidade do primeiro livro quando foi lançado em 2004 nos EUA. Além disso, o excesso de drama, ainda que real, chega a cansar: em algumas vezes pensei porque estava sofrendo lendo aquilo. A parte boa é que em meio a saga de Laila e Mariam, o autor conta a história do Afeganistao desde a década de 70, antes da invasao dos soviéticos (79) até os dias de hoje. É impressionante ver a sucessao de guerras naquele país já maltratado pela natureza: seja a luta dos mujahedin contra os comunistas, com ajuda dos EUA, até chegarem ao poder em 93; o aparecimento do Taliban como a principal força opositora aos mujahedin, e a consequente tomada de Cabul pelo grupo que impos a versao mais radical do islamismo; depois a resistencia ao extremismo e os ataques americanos ao país que supostamente protegia a Osama Bin Laden; a queda do grupo radical en 2001 e o renascimento do país destituído da burqa. Em meio a isso tudo, claro que existe um bom e proibido romance para dar um fôlego ao leitor. Mas o melhor de tudo, é pensar que nada daquilo faz parte da sua realidade.

domingo, 16 de setembro de 2007

25) SERIADOS NA ACADEMIA

Estou aproveitando as esteiras com tv individual na academia para ver seriados que nunca tinha visto na vida. Por exemplo, Will & Grace, que teve 8 anos no ar e terminou em 2006. Nunca tinha visto nem sequer um episódio, mas antes tarde do que nunca, vi e morri de rir. Os professores passavam por mim e perguntavam. ¨tá se divertindo ou malhando?¨ ¨Os dois¨, respondia feliz da vida. Também assisti a ¨My wife and kids¨, muito engraçado também. Mas o melhor da série é o ator Damon Wayans ...

sábado, 15 de setembro de 2007

24) A MARIETTA É ÓTIMA

Sair com filho doente é pecado, eu sei. Mas mesmo com a Helena passando mal, fomos aqui perto almoçar, no Marieta, um restaurante que tem em vários lugares de Brasília, incluindo o Lago Sul. Uma delícia. Durante o dia eles servem em esquema buffet e nos atracamos com a mistura de feijoada, camarao, peixe, frango, ... ( eu bem que me comportei e comi ¨razoavelmente pouco¨ - já o Dado fez um estrago!)




Além da boa comida e simpática decoraçao, o lugar é um oásis no meio do deserto m que vivemos. Foi bem gostoso, quem nao gostou nada, nada, foi a Helena, que esquentou mais uma vez e foi direto para a garagem, de onde nao sai até segunda.

23) A HELENA NAO AGUENTOU!

O clima de Brasília fez a primeira vítima na nossa família: Helena. Nossa velha e boa camionete ( a da homenagem a Heleninha Roitman) sentiu tanto calor sob o sol do deserto que ferveu. O Dado foi até um posto colocar água no reservatório que estava seco, mas o frentista disse que o problema era mais grave, algo do radiador. Buscamos um mecânico, mas como era sábado nao tivemos sucesso. Resultado: a Helena dá dois passos e expele a maior fumaça pelo capô. Nem com refil de água aguenta. O jeito vai ser ficar de repouso no fim-de-semana. Pobre Helena...

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

22) PÉROLAS ...


21) SALA DE JANTAR



Viver sem móveis é exercitar a criatividade. Depois de rodar pela casa com o prato de comida, buscando o melhor lugar para as refeiçoes, descobrimos a bancada da cozinha. É a mesa de jantar oficial da casa. Cada vez que estamos lá, em posiçao de equitacao, o Dado comenta: ¨e a gente com tantos móveis...¨ Nossa mudança continua em trânsito, agora num navio ancorado no Paranaguá. Ou seja, ainda vai demorar umas semaninhas. Até lá, é agradecer que a casa tem uma boa bancada.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

20) PILATES MAT



Acho que juntando a capoeira, com pilates, yoga e musculaçao vou conseguir algo bom para meu corpo, nem que seja mais flexibilidade. Além disso, me divirto. Ontem o Joao, um aluno do pilates, disse que decidiu abrir um bar chamado ¨interno de coxa¨. Achei hilário, já que o que o professor mais diz é ¨aperta o interno de coxa!¨

19) EH, CAPOEIRA...¨


Ontem tive minha primeira aula de capoeira. É, capoeira mesmo, aquela mistura de dança, luta, jogo trazida pelos escravos africanos ao Brasil colônia. Comecei aprendendo a ¨gingar¨ (o passo básico) e a fazer alguns movimentos também fundamentais, como o martelo e ponteira. Foi difícil pela coordenaçao motora, pela falta de preparo físico e pela vergonha, claro. Imagina eu ¨gingando¨ ao som de um berimbau e do professor cantando ¨paranauêêê...¨ Mas apesar da dificuldade ... adorei! Os primeiros registros de capoeira no Brasil sao do século XVIII. A prática era proibida e assim seguiu até 1937, quando foi desmarginalizada por um decreto do entao presidente Getúlio Vargas, que passou a considerar a capoeira ¨um esporte autenticamente brasileiro¨. Antes disso, ¨gingar¨ no Brasil podia dar até cadeia. Amanha tenho a segunda aula e vou precisar ainda mais coragem para entrar naquela sala cheia de gente de calça branca e pele morena. É que desta vez tenho um novo obstáculo: estou TODA doída.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

18) PURO ENTRETENIMENTO



Como adoramos um cinema, já fomos ver outro filme. ¨O ultimato Bourne¨, com Matt Damon, no CasaPark, um shopping de decoraçao aberto, estilo Fashion Mall. Apesar da câmara que nao para um minuto e dá um pouco de dor de cabeça, achei o filme bem legal. O passeio por várias cidades desperta a vontade de viajar sempre mais, inclusive deu vontade de ir a Turim, ver o Franco e a Caro. Para quem nao espera mais de um filme que passar um bom momento, vale a pena.

17) MORTE AOS PARDAIS



Ter um carro muito possante em Brasília é até pecado: o controle de velocidade é impressionante e raramente dá para andar a mais de 70km. Tem pardal, tem barreira eletrônica, tem sei lá o que. Eu que gosto de um acelerador estou passando por uma mistura de tortura com intensivo de mind control. O jeito é ouvir músicas bem tranquilas no carro e respirar, respirar... A parte boa é que a Helena ( nosso carro, para quem nao conhece ... sim Helena em homenagem a Heleninha Roitman, a alcólatra de Vale Tudo) está muito mais controlada. Sorte do Dado.

16) UM PLASIL, POR FAVOR



Hoje tomei coragem e saí sozinha de carro: tinha que comprar material para pintar. Depois de procurar na internet e nas páginas amarelas, encontrei uma loja de material de artes plásticas que me pareceu boa. O primeiro desafio foi entender o endereço: SCLN 101 que significa setor comercial local norte. Confesso que achei que fosse mais difícil, cheguei bastante rápido ( se é que isso é possível em Brasilia): pena que ao lugar errado. Estacionei o carro e toda prosa fui andando pela calçada até ler SCLN 303. Envergonhada, voltei ao carro e resolvi pedir ajuda a um taxista que muito educado me disse: ¨você está ao lado, quase, quase certo.¨ Depois das compras, novo desafio: voltar. Aí sim, dei milhares de voltas pelas chamadas tesourinhas, como as da foto, tentando chegar ao Lago Sul. As tesourinhas evitam os cruzamentos com sinais e facilitam o trânsito, mas é preciso aprender a usá-las. No fim do caminho, uma só conclusao: ¨se eu nao aprender rápido a andar nessa cidade vou ter que deixar plasil no carro.¨

sábado, 8 de setembro de 2007

15) ADAPTAÇAO



Dizem que uma das coisas mais traumáticas para uma pessoa é uma mudança. Nao deve ser verdade, ou os diplomáticos estariam internados em clínicas e nao trabalhando em embaixadas. Mas confesso que quem muda sabe a dor e a delícia de passar por isso. 2 exemplos tive ontem: o primeiro foi descobrir que tem pagodeiro na vizinhança e o segundo foi ver que comprei poucos adaptadores de tomada argentina para brasileira. Faltou ¨logistics¨...

14) DICA DE CINE: CIDADE DOS HOMENS



Este fim de semana fomos a nosso primeiro cinema em Brasília: vimos ¨Cidade dos Homens¨, no cine da Academia de Tênis. Achei o filme impecável e imperdível. Digno do nosso bom cinema brasileiro. Quando à sala de cinema, também adorei. Confortável, tranquila. Acho que escolhemos rápido qual vai ser o ¨nosso¨ cinema, tipo ¨Village Recoleta¨. Já a famosa Academia de Tênis ... podia ganhar uma recauchutagem.